![\"\"](\"http:\/\/www.obeltrano.com.br\/site\/wp-content\/uploads\/2017\/08\/36185293242_c32b6321e0_k.jpg\")
Caro leitor\/eleitor, caminhamos j\u00e1 para o fim de agosto e imagine-se daqui a um ano: debates acalorados, jingles intrusos derramados por carros de som, outdoors berrantes, candidatos postos, campanhas nas ruas, elei\u00e7\u00e3o pegando fogo. Ser\u00e1? Quem garante?<\/span><\/p>\n \u00c9 bem prov\u00e1vel que tenhamos elei\u00e7\u00f5es gerais em 2018, mas, como ser\u00e3o elas, quais ser\u00e3o suas regras, ningu\u00e9m sabe. Conhece aquele caso de o pneu ser trocado com o carro em movimento? Pois \u00e9. A instabilidade pol\u00edtico-institucional no Brasil n\u00e3o para de nos surpreender. E, em fun\u00e7\u00e3o da estirpe dos borracheiros, desculpe, mas fundo do po\u00e7o \u00e9 uma no\u00e7\u00e3o otimista.<\/span><\/p>\n Talvez este seja o denominador comum que voc\u00ea ler\u00e1 abaixo: a crise pol\u00edtica sobreviver\u00e1 \u00e0s elei\u00e7\u00f5es presidencial e parlamentar do ano que vem. O Beltrano provocou, com as mesmas quest\u00f5es, tr\u00eas cientistas pol\u00edticos, professores em tr\u00eas das mais conceituadas universidades de Minas Gerais. Nenhum deles cr\u00ea que um processo eleitoral, apesar de sua suposta capacidade de conferir legitimidade aos resultados do pleito, poder\u00e1, de fato, sepultar as bagun\u00e7as, colar os cacos e suplantar animosidades. Pelo contr\u00e1rio, a ‘caixa de Pandora’ continua aberta, e os sacis, os curupiras e as cucas seguem ganhando as matas.<\/span><\/p>\n Os estudiosos apostam, por exemplo, em uma disputa com forte protagonismo da Justi\u00e7a Eleitoral. Considerando que o presidente do TSE \u00e9 o bar\u00e3o do judici\u00e1rio Gilmar Mendes, bem, a\u00ed o jogo realmente ganha ares de total d\u00favida. E a gesta\u00e7\u00e3o em curso do distrit\u00e3o (filho bastardo de uma rela\u00e7\u00e3o falida) \u00e9 citada pelos professores como uma m\u00e1 novidade, um primog\u00eanito de uma prole indesej\u00e1vel: mais uma traquinagem dos parlamentares em benef\u00edcio pr\u00f3prio e em desfavor da sa\u00fade da democracia.<\/span><\/p>\n A t\u00f4nica das tr\u00eas entrevistas \u00e9 a dificuldade em enxergar al\u00e9m de alguns palmos neste cen\u00e1rio de espesso nevoeiro em que nos encontramos. Como ser\u00e3o as elei\u00e7\u00f5es, se ocorrerem? Qual o comportamento do eleitorado tomado de incredulidade? E os candidatos, por sua vez, como v\u00e3o se comportar? A profunda incerteza \u00e9 lida nas diferentes e at\u00e9 divergentes respostas dos cientistas pol\u00edticos: interpreta\u00e7\u00f5es d\u00edspares e progn\u00f3sticos idem.<\/span><\/p>\n Se especialistas, doutores com d\u00e9cadas de leituras sob os olhos, reconhecem o desafio de entender o que se passa, o que ser\u00e1 de nossa mediocridade? E, se as institui\u00e7\u00f5es pol\u00edticas est\u00e3o desmoronando nos \u00faltimos tempos, a cobertura jornal\u00edstica afunda com elas. N\u00e3o ajuda em nada no esclarecimento, pelo contr\u00e1rio: a superficialidade e a tomada de partido dos ve\u00edculos convencionais, em suma, o mau servi\u00e7o, p\u00f5e em extin\u00e7\u00e3o o jornalismo pol\u00edtico como atividade, nas palavras de um dos entrevistados.<\/span><\/p>\n No entanto, vamos em frente, ansiando por algo s\u00f3lido ao qual nos agarrarmos. A promessa de firmeza, ali\u00e1s, pode se transformar numa promissora estrat\u00e9gia de marketing para o ano que vem, ainda que nos ofere\u00e7a o risco de voltar l\u00e1 para os anos de 1930, com seu messianismo raivoso, no tabuleiro do desenvolvimento global. H\u00e1 quem o deseje. Que Deus e o ju\u00edzo nos protejam.<\/span><\/p>\n Bruno W. Reis (UFMG)<\/span><\/strong><\/p>\n 1 – O que mais te intriga, a apatia ou a ignor\u00e2ncia da popula\u00e7\u00e3o brasileira?<\/span><\/strong><\/p>\n Nem uma, nem a outra. A proverbial apatia tem boas raz\u00f5es hist\u00f3ricas num pa\u00eds rural e escravocrata que se urbanizou h\u00e1 poucas d\u00e9cadas. Mas n\u00e3o tenho certeza de que ainda exista. E inculto o pa\u00eds inteiro \u00e9, de alto a baixo na pir\u00e2mide social.<\/span><\/p>\n 2 – Essa apatia seria, na verdade, uma bomba-rel\u00f3gio? Se sim, quando e como ela poder\u00e1 explodir?<\/span><\/strong><\/p>\n Duvido. Para uma bomba-rel\u00f3gio, a melhor met\u00e1fora seria a da panela de press\u00e3o, que ocasionalmente ilustrou algumas preocupa\u00e7\u00f5es ao fim da ditadura. A eventual apatia tende a se dissipar paulatinamente, \u00e0 medida que a popula\u00e7\u00e3o se organiza numa vida associativa mais vigorosa.<\/span><\/p>\n 3 – O que de pior poderia nascer de uma reforma pol\u00edtica aprovada neste ano no Congresso?<\/span><\/strong><\/p>\n O sistema eleitoral brasileiro poderia melhorar muito com pequenas reformas t\u00f3picas: tetos nominais para doa\u00e7\u00f5es, listas partid\u00e1rias pr\u00e9-ordenadas, talvez uma redu\u00e7\u00e3o moderada na magnitude dos maiores distritos. As piores coisas que poderiam acontecer tendem a ser, ironicamente, bem recebidas pela opini\u00e3o p\u00fablica: voto facultativo, sistema distrital, candidaturas avulsas etc.<\/span><\/p>\n 4 – Teremos elei\u00e7\u00f5es em 2018? De que forma ser\u00e1 ela?<\/span><\/strong><\/p>\n Sim, teremos. Mas a incerteza sobre elas \u00e9 muito maior do que seria desej\u00e1vel. O candidato favorito \u00e0 presid\u00eancia, por exemplo, \u00e9 alvo de uma persegui\u00e7\u00e3o judicial que pode tir\u00e1-lo da disputa. Isso projeta o risco de prolongamento da instabilidade que vivemos hoje, com efeitos graves na vida da popula\u00e7\u00e3o.<\/span><\/p>\n 5 – Por quais raz\u00f5es o notici\u00e1rio pol\u00edtico te entristece atualmente?<\/span><\/strong><\/p>\n Jornalismo pol\u00edtico \u00e9 uma atividade em extin\u00e7\u00e3o. Em vez da investiga\u00e7\u00e3o aut\u00f4noma, voltada \u00e0 informa\u00e7\u00e3o do leitor, os ve\u00edculos se contentam em circular o \u201cpress release\u201d das assessorias de imprensa dos pr\u00f3prios protagonistas, e acham que fazem jornalismo respons\u00e1vel ao simplesmente circularem as vers\u00f5es de mais de um lado. Fora isso, embrulham o notici\u00e1rio que lhes chega na mais banal demagogia, que faz uma caricatura c\u00ednica da atividade pol\u00edtica. A presun\u00e7\u00e3o t\u00e1cita de que a pol\u00edtica \u00e9 sempre um covil de criminosos acaba se tornando uma profecia que se autocumpre.<\/span><\/p>\n Malco Camargos (PUC Minas)<\/span><\/strong><\/p>\n 1 – O que mais te intriga, a apatia ou a ignor\u00e2ncia da popula\u00e7\u00e3o brasileira?<\/span><\/strong><\/p>\n Fico mais surpreso com a ignor\u00e2ncia, uma vez que a apatia pode ser explicada por fatores diversos: falta de recursos para mobiliza\u00e7\u00e3o, falta de alternativas para substitui\u00e7\u00e3o do presidente e lideran\u00e7as de esquerda tamb\u00e9m torcendo contra a opera\u00e7\u00e3o Lava Jato para proteger seus pares. J\u00e1 a ignor\u00e2ncia mostra como a participa\u00e7\u00e3o pol\u00edtica, seja digital, seja nas ruas, n\u00e3o tem produzido cidad\u00e3os mais bem informados ou com maior sali\u00eancia pol\u00edtica.<\/span><\/p>\n 2 – Essa apatia seria, na verdade, uma bomba-rel\u00f3gio? Se sim, quando e como ela poder\u00e1 explodir?<\/span><\/strong><\/p>\n A apatia s\u00f3 ir\u00e1 mudar, na minha opini\u00e3o, se o governo buscar resolver o ajuste fiscal onerando a classe m\u00e9dia. Enquanto o foco for a classe mais baixa, a apatia ir\u00e1 perdurar.<\/span><\/p>\n 3 – O que de pior poderia nascer de uma reforma pol\u00edtica aprovada neste ano no Congresso?<\/span><\/strong><\/p>\n O caminho que estamos trilhando, com a possibilidade do distrit\u00e3o, \u00e9 p\u00e9ssimo para a necess\u00e1ria forma\u00e7\u00e3o de identidade partid\u00e1ria. J\u00e1 a amplia\u00e7\u00e3o do fundo partid\u00e1rio pode dar bons resultados facilitando o acesso aos maiores partidos, bem como a cl\u00e1usula de barreira e o fim da coliga\u00e7\u00e3o, diminuindo a fragmenta\u00e7\u00e3o no Congresso.<\/span><\/p>\n 4 – Teremos elei\u00e7\u00f5es em 2018? De que forma ser\u00e1 ela?<\/span><\/strong><\/p>\n N\u00e3o sei.<\/span><\/p>\n 5 – Por quais raz\u00f5es o notici\u00e1rio pol\u00edtico te entristece atualmente?<\/span><\/strong><\/p>\n A agenda da pol\u00edtica, desde 2014, \u00e9 sempre negativa. Isso impede o surgimento de novas lideran\u00e7as e desgasta as atuais, ou seja, nos deixa sem alternativas.<\/span><\/p>\n Oswaldo Dehon (Ibmec)<\/span><\/strong><\/p>\n 1 – O que mais te intriga, a apatia ou a ignor\u00e2ncia da popula\u00e7\u00e3o brasileira?<\/span><\/strong><\/p>\n A apatia, de longe, intriga mais. Est\u00e1 claro que o cidad\u00e3o m\u00e9dio brasileiro disp\u00f5e de informa\u00e7\u00f5es imprecisas sobre o funcionamento do sistema pol\u00edtico. No geral, ele tende a observar a pol\u00edtica destacando o candidato e n\u00e3o seu partido. Se impressiona pelo tema da corrup\u00e7\u00e3o, mas possui dist\u00e2ncia das diferen\u00e7as cruciais entre os partidos, o modelo de Estado, a rela\u00e7\u00e3o com a sociedade, a economia, as quest\u00f5es sociais ou a pol\u00edtica externa. Mesmo com a baixa qualidade da informa\u00e7\u00e3o pol\u00edtica, o eleitor aprendeu muito com o processo eleitoral, desde a redemocratiza\u00e7\u00e3o. \u00c9 mais curioso que no passado, disp\u00f5e de acesso a informa\u00e7\u00f5es pela internet, pressiona por interesses e tende a ser mais exigente com as propostas. \u00c9 cr\u00edtico, mas n\u00e3o se envolve com a pol\u00edtica real, pouco se mobiliza, e n\u00e3o \u00e9 incomum a ades\u00e3o a slogans f\u00e1ceis e demag\u00f3gicos.<\/span><\/p>\n Mas a apatia, entendida como a dist\u00e2ncia da cidadania em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 pol\u00edtica, \u00e9 mais desafiadora. H\u00e1 tempos, os bons quadros, intelectuais, juristas de boa qualidade, economistas, administradores p\u00fablicos, l\u00edderes de movimentos sociais, demonstram enfado e resist\u00eancia \u00e0 vincula\u00e7\u00e3o aos partidos e candidaturas. H\u00e1 algumas exce\u00e7\u00f5es, mas o lugar da politica foi bestializado, e a expectativa \u00e9 que demore a regenerar.<\/span><\/p>\n Os m\u00faltiplos ataques \u00e0 Constitui\u00e7\u00e3o, a desordem nas contas p\u00fablicas, a inviabiliza\u00e7\u00e3o do sistema de pesquisa e inova\u00e7\u00e3o no pa\u00eds, a crise das universidades, a naturaliza\u00e7\u00e3o da desigualdade e das altas taxas de criminalidade e o empobrecimento da popula\u00e7\u00e3o convivem com o retorno \u00e0 projetos autorit\u00e1rios, simplistas ou de amplo retrocesso quanto a pol\u00edticas p\u00fablicas exitosas. Com essa apatia, n\u00e3o h\u00e1 crise que termine.<\/span><\/p>\n 2 – Essa apatia seria, na verdade, uma bomba-rel\u00f3gio? Se sim, quando e como ela poder\u00e1 explodir?<\/span><\/strong><\/p>\n Essa pode ser uma onda de longo prazo. A apatia n\u00e3o \u00e9 exclusiva do Brasil. As mudan\u00e7as na forma pela qual o mundo da produ\u00e7\u00e3o tem resolvido seus gargalos de produtividade e inova\u00e7\u00e3o demandam reformas na organiza\u00e7\u00e3o da vida pol\u00edtica. O comparecimento eleitoral despenca no mundo, as taxas de sindicaliza\u00e7\u00e3o, idem, o interesse sobre a democracia na regi\u00e3o e no mundo est\u00e1 em decl\u00ednio. As vis\u00f5es tecnocr\u00e1ticas \u2013 ou a compreens\u00e3o da pol\u00edtica exclusivamente pelas lentes do mercado \u2013 avan\u00e7am e isolam os ideais democr\u00e1ticos e da inclus\u00e3o pol\u00edtica. O distanciamento dos assuntos pol\u00edticos pode conduzir a projetos autorit\u00e1rios, como se sabe. A desigualdade parece n\u00e3o causar grandes emo\u00e7\u00f5es no pa\u00eds, por\u00e9m, em caso de aumento do desemprego e da pobreza, com novas den\u00fancias de corrup\u00e7\u00e3o, as solu\u00e7\u00f5es n\u00e3o institucionalizadas, como novas grandes manifesta\u00e7\u00f5es podem surgir, mas como uma diferen\u00e7a: dificilmente seria a classe m\u00e9dia, mas os setores mais empobrecidos.<\/span><\/p>\n 3 – O que de pior poderia nascer de uma reforma pol\u00edtica aprovada neste ano no Congresso?<\/span><\/strong><\/p>\n J\u00e1 nasceu, o distrit\u00e3o. \u00c9 um modelo ultrapassado, que refor\u00e7a a proposta majorit\u00e1ria, retira pluralismo da pol\u00edtica e ajuda a refor\u00e7ar a ideia de que a pol\u00edtica deveria ser descolada dos partidos. Tende a gerar campanhas mais caras e pol\u00edticos de corte mais ligados ao campo territorial, menos conectados \u00e0 dimens\u00e3o n\u00e3o espacializada\/distritalizada da pol\u00edtica p\u00fablica, como no caso do meio ambiente, da educa\u00e7\u00e3o, da tecnologia e inova\u00e7\u00e3o, do desenvolvimento econ\u00f4mico. Teremos, se implantado, pol\u00edticos que se assemelhariam mais a l\u00edderes locais, vereadores, e n\u00e3o deputados federais.<\/span><\/p>\n 4 – Teremos elei\u00e7\u00f5es em 2018? De que forma ser\u00e1 ela?<\/span><\/strong><\/p>\n Creio que sim. Mas com um cen\u00e1rio de baixa politiza\u00e7\u00e3o e uma avalia\u00e7\u00e3o muito negativa sobre as institui\u00e7\u00f5es pol\u00edticas. H\u00e1 amplas possibilidades de que as elei\u00e7\u00f5es de 2018 incorporem as patologias pol\u00edticas de forma ainda mais visceral, como a avers\u00e3o aos partidos, o neoanarquismo, o aumento do \u00f3dio, a demanda por solu\u00e7\u00f5es simplistas, a aliena\u00e7\u00e3o da classe m\u00e9dia, a interdi\u00e7\u00e3o das demandas dos setores mais empobrecidos, a demagogia e um eventual aumento no n\u00famero de votos nulos e brancos e nas absten\u00e7\u00f5es. H\u00e1 grandes chances de termos as elei\u00e7\u00f5es mais tuteladas pela Justi\u00e7a Eleitoral dos \u00faltimos anos, com regras idealistas e impressionistas, t\u00edpicas da tradi\u00e7\u00e3o bacharelesca.<\/span><\/p>\n Se Lula puder ser candidato, teremos um cen\u00e1rio. Se n\u00e3o, teremos uma elei\u00e7\u00e3o com muitos outsiders e alguns poucos candidatos mais afirmativos. H\u00e1 chances de uma elei\u00e7\u00e3o que guarde semelhan\u00e7as com a de 1989: muitos candidatos e um cen\u00e1rio imprevis\u00edvel.<\/span><\/p>\n 5 – Por quais raz\u00f5es o notici\u00e1rio pol\u00edtico te entristece atualmente?<\/span><\/strong><\/p>\n N\u00e3o tenho ilus\u00f5es sobre o notici\u00e1rio pol\u00edtico. N\u00e3o vejo grandes mudan\u00e7as na cobertura brasileira do que houve no passado, baseada na emo\u00e7\u00e3o\/paix\u00f5es de editores, chefes de reda\u00e7\u00e3o e s\u00f3cios com os projetos pol\u00edticos. A quest\u00e3o \u00e9 a baixa competitividade da m\u00eddia tradicional em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s redes sociais e aos blogs pol\u00edticos. A crise jornal\u00edstica no Brasil ficou ainda mais clara quando comparamos a cobertura do impeachment de Dilma ou a demanda da investiga\u00e7\u00e3o de Temer com aquela produzida pelo notici\u00e1rio internacional no Brasil. O trabalho de BBC, El Pais Brasil, The Intercept, dos sites especializados, como o Nexo, o Poder 360, e aplicativos como o Flipboard e News representam algo positivo.<\/span><\/p>\n [\/vc_column_text][\/vc_column][\/vc_row][vc_row][vc_column width=”1\/1″][vc_empty_space empty_h=”2″][vc_raw_html]JTNDZGl2JTIwY2xhc3MlM0QlMjJmYi1jb21tZW50cyUyMiUyMGRhdGEtaHJlZiUzRCUyMmh0dHAlM0ElMkYlMkZ3d3cub2JlbHRyYW5vLmNvbS5iciUyMiUyMGRhdGEtd2lkdGglM0QlMjI1MDAlMjIlMjBkYXRhLW51bXBvc3RzJTNEJTIyMyUyMiUzRSUzQyUyRmRpdiUzRQ==[\/vc_raw_html][\/vc_column][\/vc_row]<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Cinco perguntas para tr\u00eas cientistas pol\u00edticos<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":60690,"parent":0,"menu_order":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","template":"","meta":{"footnotes":""},"portfolio_category":[34,37,28,27,106],"class_list":["post-60685","portfolio","type-portfolio","status-publish","has-post-thumbnail","hentry","portfolio_category-destaques-home","portfolio_category-ultimas","portfolio_category-noticias","portfolio_category-politica","portfolio_category-colunista-joao-gualberto"],"yoast_head":"\n