{"id":61047,"date":"2017-09-06T20:46:23","date_gmt":"2017-09-06T20:46:23","guid":{"rendered":"http:\/\/www.obeltrano.com.br\/?post_type=portfolio&p=61047"},"modified":"2017-09-09T12:12:10","modified_gmt":"2017-09-09T12:12:10","slug":"o-plagio-do-hino-nacional","status":"publish","type":"portfolio","link":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/portfolio\/o-plagio-do-hino-nacional\/","title":{"rendered":"O pl\u00e1gio do Hino Nacional"},"content":{"rendered":"

[vc_row][vc_column column_width_percent=”100″ font_family=”font-157049″ overlay_alpha=”50″ gutter_size=”3″ medium_width=”0″ shift_x=”0″ shift_y=”0″ z_index=”0″ width=”1\/1″][vc_empty_space empty_h=”1″][vc_custom_heading heading_semantic=”p” text_size=”” text_font=”font-139983″ text_weight=”800″ text_color=”color-jevc” sub_reduced=”yes”]<\/p>\n

O pl\u00e1gio do Hino Nacional<\/h1>\n

[\/vc_custom_heading][vc_custom_heading heading_semantic=”h4″ text_size=”h4″ text_font=”font-157049″ text_weight=”400″ text_italic=”yes” separator=”yes” separator_color=”yes” sub_reduced=”yes”]<\/p>\n

Popularidade, positivismo e provisoriedade: conhe\u00e7a a hist\u00f3ria por tr\u00e1s do mais representativo S\u00edmbolo do Brasil, que levou 149 anos para ganhar car\u00e1ter oficial<\/p>\n

[\/vc_custom_heading][vc_column_text]<\/p>\n

Por Homero Gottardello<\/em><\/span><\/p>\n

\"\"
\u201cCoroa\u00e7\u00e3o de D. Pedro I\u201d, quadro de do pintor franc\u00eas Jean-Baptiste Debret, de 1828<\/figcaption><\/figure>\n

O Hino Nacional, ao lado da nossa Bandeira, s\u00e3o os mais representativos dos quatro S\u00edmbolos do Brasil. O que a maioria das pessoas desconhece \u00e9 a hist\u00f3ria por tr\u00e1s de sua composi\u00e7\u00e3o, um verdadeiro parto que come\u00e7a na Independ\u00eancia e s\u00f3 termina, com uso de f\u00f3rceps, dez anos depois da Proclama\u00e7\u00e3o da Rep\u00fablica. Ao contr\u00e1rio de Lennon e McCartney, Richards e Jagger, Roberto e Erasmo Carlos, que dividiram ou ainda dividem uma mesma viv\u00eancia, transposta para letra e m\u00fasica, a dupla que assina o Hino Nacional jamais se encontrou. Mais do que isso, Francisco Manuel da Silva e Joaquim Os\u00f3rio Duque Estrada nunca cruzaram olhares ou estiveram, sequer, no mesmo ambiente. Isso porque o primeiro morreu cinco anos antes de o segundo nascer. Outra curiosidade sobre a composi\u00e7\u00e3o \u00e9 que ela n\u00e3o tem absolutamente nada de autoral. Ao contr\u00e1rio de \u201cLet It Be\u201d, \u201cSatisfaction\u201d ou \u201cDetalhes\u201d, que expressam o que h\u00e1 de mais original na obra de seus autores, o Hino Nacional \u00e9 uma colcha de retalhos, uma compila\u00e7\u00e3o de trechos oper\u00edsticos costurados sem muita medida e que, em um passado sem Google, YouTube ou Pro Tools, n\u00e3o teria como ser questionado. Resumindo, trata-se de um s\u00edmbolo, sim. Mas uma representa\u00e7\u00e3o da nossa origem tupiniquim, de uma heran\u00e7a colonial concebida e executada pela mesma politicagem que, ainda hoje, nos envergonha. Mas vamos aos fatos!<\/span><\/p>\n

A melodia do Hino Nacional foi composta por Francisco Manuel da Silva (1795-1865), entre 1822 e 23, por ocasi\u00e3o da Independ\u00eancia do Brasil, como \u201cMarcha Triunfal\u201d \u2013 h\u00e1 quem defenda que ela foi composta em 1831, mas quando D. Pedro I abdica e p\u00f5e fim ao Primeiro Reinado, em abril deste mesmo ano, a m\u00fasica j\u00e1 era conhecida e apenas ganha versos pol\u00edticos, que comemoram sua ren\u00fancia. Francisco Manuel teve, desde cedo, educa\u00e7\u00e3o musical, sendo aluno dos mais proeminentes nomes do per\u00edodo colonial: Jos\u00e9 Maur\u00edcio Nunes Garcia (1767-1830) e Sigismund von Neukomm (1778-1858).<\/span><\/p>\n

O padre Jos\u00e9 Maur\u00edcio Nunes Garcia (1767-1830), principal compositor brasileiro do per\u00edodo, \u00e9 autor de missas, motetos, pe\u00e7as orquestrais e de c\u00e2mara. Nunes Garcia tinha conhecimento acad\u00eamico e era um homem de inspira\u00e7\u00e3o inumer\u00e1vel, o que fica evidente ao compararmos sua obra com a de outros nomes do barroco portugu\u00eas, como o Frei Jos\u00e9 Marques e Silva (1782-1837), Jo\u00e3o de Sousa Carvalho (1745-1798) e Jo\u00e3o Louren\u00e7o Rebelo (1610-1665). Era considerado um cravista destacado e das suas quase 250 composi\u00e7\u00f5es que sobreviveram ao tempo, constam t\u00edtulos did\u00e1ticos e at\u00e9 mesmo modinhas.<\/span><\/p>\n

O austr\u00edaco Sigismund von Neukomm (1778-1858) chega ao Brasil, em 1816, para trabalhar na Corte de D. Jo\u00e3o VI, trazendo um curr\u00edculo relevant\u00edssimo: organista da igreja da Universidade de Salzburgo (1792), regente do coral do teatro da corte na mesma cidade (1796) e mestre de capela do teatro germ\u00e2nico de S\u00e3o Petesburgo (de 1804 a 1809). Neukomm foi aluno de Michael Haydn, irm\u00e3o mais novo de Joseph Haydn, e afirmava-se que ele havia nascido em uma casa vizinha \u00e0 de Mozart. Outra lenda diz que o Neukomm foi um espi\u00e3o, algo dif\u00edcil de acreditar, j\u00e1 ele ele comp\u00f4s dez \u00f3peras, 48 missas, oito orat\u00f3rios e outras 200 pe\u00e7as que incluem quintetos, quartetos, obras para piano e \u00f3rg\u00e3o.<\/span><\/p>\n

Carreira burocr\u00e1tica<\/span><\/strong><\/p>\n

Ao contr\u00e1rio de seus mestres, Francisco Manuel n\u00e3o teve uma produ\u00e7\u00e3o t\u00e3o fecunda. Aos 14 anos, ingressou no coro da Capela Real e, pouco depois, iniciou seus estudos com o violoncelo \u2013 mais tarde, violino, piano, \u00f3rg\u00e3o e composi\u00e7\u00e3o. A proximidade com D. Pedro I e uma prov\u00e1vel indica\u00e7\u00e3o de Neukomm o impeliram para a carreira burocr\u00e1tica na corte (foi promovido a diretor musical da Capela Real) e, nesta condi\u00e7\u00e3o, se firmou como um dos aduladores do imperador. Ainda jovem, comp\u00f4s um hino lit\u00fargico (Te Deum) para o pr\u00f3prio monarca que, em retribui\u00e7\u00e3o, prometeu financiar seus estudos na Europa. A promessa jamais seria cumprida, mas Francisco Manuel seguiu ocupando postos de prest\u00edgio, como o de compositor (nomeado em 1841, por D. Pedro II) e mestre de capela da C\u00e2mara Imperial. Sua \u00fanica composi\u00e7\u00e3o preeminente, dentre um cat\u00e1logo med\u00edocre, \u00e9 o Hino Nacional.<\/span><\/p>\n

Mas de onde Francisco Manuel teria encontrado inspira\u00e7\u00e3o para sua melodia?<\/span><\/p>\n

A resposta \u00e9 simples: de v\u00e1rios manuscritos. Francisco Manuel exerceu as fun\u00e7\u00f5es de copista e arquivista da corte, entre os anos de 1821 e 22. Ou seja, por suas m\u00e3os passavam e foram exaustivamente copiadas obras como a Sonata N\u00ba 1 em L\u00e1 Menor, da Centone di sonate, Op. 64, MS 112, de Niccol\u00f2 Paganini (1782-1840); e a Sinfonia N\u00ba 3 (Eroica) de Ludwign van Beethoven (1770-1827), mais especificamente seu segundo movimento: \u201cMarcia funebre \u2013 Adagio assai\u201d. Mas foi do pr\u00f3prio mestre, Nunes Garcia, que Francisco Manuel obteve sua ilumina\u00e7\u00e3o, mais precisamente da sua Matinas \u2013 Missa \u2013 de Nossa Senhora da Concei\u00e7\u00e3o, composta em cerca de 1810. \u00c9 desta pe\u00e7a sacra, para coral, que o copista extrai a parte \u201ccantada\u201d do Hino Nacional, bebendo em outras fontes para as partes \u201cinstrumentais\u201d.<\/span><\/p>\n

O tema do Hino Nacional n\u00e3o foi um sucesso imediato e sua melodia s\u00f3 recebeu os primeiros versos, mesmo assim gen\u00e9ricos, ap\u00f3s a abdica\u00e7\u00e3o (1831) de D. Pedro I, ganhando popularidade. S\u00f3 em 1841, depois da coroa\u00e7\u00e3o de D. Pedro II, \u00e9 que a composi\u00e7\u00e3o ganhou uma letra \u201coficial\u201d e passou a ser executada como hino. Mas ainda faltavam muitos anos para que o Hino Nacional, conforme o conhecemos, ganhasse sua vers\u00e3o definitiva.<\/span><\/p>\n

\"\"
Joaquim Os\u00f3rio Duque-Estrada, fotografado em 1902: professor e ensa\u00edsta, al\u00e9m de imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL)<\/figcaption><\/figure>\n

\u00a0Hino golpeado<\/span><\/strong><\/p>\n

A letra de Joaquim Os\u00f3rio Duque-Estrada (1870-1927) foi escrita para um concurso, lan\u00e7ado em 1906. Antes disso, em 1890, o governo republicano rec\u00e9m-constitu\u00eddo do Marechal Deodoro da Fonseca promoveu a escolha de um hino oficial, vencido por Medeiros e Albuquerque (1867-1934), autor dos versos, e Leopoldo Miguez (1850-1902), autor da m\u00fasica. O problema \u00e9 que a nova composi\u00e7\u00e3o n\u00e3o agradou nem o populacho, nem o pr\u00f3prio Deodoro que, depois de golpear D. Pedro II, n\u00e3o mudou de farda para golpear os vencedores \u2013 de qualquer forma, a composi\u00e7\u00e3o vencedora foi transformada no Hino da Proclama\u00e7\u00e3o da Rep\u00fablica e todos viveram felizes para sempre.<\/span><\/p>\n

A letra de Duque-Estrada foi declarada vencedora tr\u00eas anos depois, em 1909, mas a propriedade intelectual definitiva (que custou 5:000 $, cinco contos de r\u00e9is ou o equivalente a R$ 180 mil, em valores atualizados) s\u00f3 foi garantida em 1922, portanto, um s\u00e9culo depois de a melodia ser composta. Duque-Estrada foi professor e ensa\u00edsta, al\u00e9m de imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), mas, a exemplo de Francisco Manuel da Silva, tem sua express\u00e3o m\u00e1xima, na poesia, na letra do Hino Nacional \u2013 tamb\u00e9m foi cr\u00edtico liter\u00e1rio no \u201cCorreio da Manh\u00e3\u201d e no \u201cJornal do Brasil\u201d. O aspecto autoral de seus versos \u00e9 ineg\u00e1vel, mas, aqui, o tempo prega uma pe\u00e7a no conjunto da obra. \u00c9 que, enquanto a m\u00fasica do Hino Nacional \u00e9 de cunho rom\u00e2ntico-oper\u00edstico, a letra \u00e9 positivista e encaixar os versos na melodia foi uma tarefa t\u00e3o dif\u00edcil, que ficou a cargo do compositor Alberto Nepomuceno (1864-1920), este, sim, um mestre da m\u00fasica brasileira.<\/span><\/p>\n

Uma curiosidade a respeito da letra do Hino Nacional \u00e9 que, ainda na era imperial, havia tr\u00eas estrofes que eram cantadas junto com a introdu\u00e7\u00e3o \u2013 supostamente, de autoria do ex-presidente das Prov\u00edncias do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, Am\u00e9rico de Moura Marcondes de Andrade. Outra curiosidade sobre o Hino Nacional \u00e9 que ele s\u00f3 foi oficializado, ou seja, posto como definitivo e perp\u00e9tuo, em setembro de 1971. Em outras palavras, aquele que \u00e9 o mais representativo dos S\u00edmbolos do Brasil teve car\u00e1ter provis\u00f3rio durante nada menos que 149 anos. Como o leitor pode ver, no pa\u00eds do golpe, nada escapa \u00e0 precariedade. Somos um povo prec\u00e1rio que, s\u00f3 de n\u00e3o ter a \u201cDan\u00e7a da Bundinha\u201d como sua ode c\u00edvica, pode dar gra\u00e7as a Deus.<\/span><\/p>\n

[\/vc_column_text][\/vc_column][\/vc_row][vc_row][vc_column width=”1\/1″][vc_column_text][dot_recommends][\/vc_column_text][vc_empty_space empty_h=”2″][vc_raw_html]JTNDZGl2JTIwY2xhc3MlM0QlMjJmYi1jb21tZW50cyUyMiUyMGRhdGEtaHJlZiUzRCUyMmh0dHAlM0ElMkYlMkZ3d3cub2JlbHRyYW5vLmNvbS5iciUyRiUzRnBvc3RfdHlwZSUzRHBvcnRmb2xpbyUyNnAlM0Q2MTA0NyUyNnByZXZpZXclM0R0cnVlJTIyJTNFJTNDJTJGZGl2JTNF[\/vc_raw_html][\/vc_column][\/vc_row]<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Popularidade, positivismo e provisoriedade: conhe\u00e7a a hist\u00f3ria por tr\u00e1s do mais representativo S\u00edmbolo do Brasil, que levou 149 anos para ganhar car\u00e1ter oficial<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":61045,"parent":0,"menu_order":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","template":"","meta":{"footnotes":""},"portfolio_category":[34,37,28,32],"class_list":["post-61047","portfolio","type-portfolio","status-publish","has-post-thumbnail","hentry","portfolio_category-destaques-home","portfolio_category-ultimas","portfolio_category-noticias","portfolio_category-cultura"],"yoast_head":"\nO pl\u00e1gio do Hino Nacional - O Beltrano<\/title>\n<meta name=\"description\" content=\"Popularidade, positivismo e provisoriedade: conhe\u00e7a a hist\u00f3ria por traz do mais representativo S\u00edmbolo do Brasil, que levou 149 anos para ganhar car\u00e1ter oficial\" \/>\n<meta name=\"robots\" content=\"index, follow, max-snippet:-1, max-image-preview:large, max-video-preview:-1\" \/>\n<link rel=\"canonical\" href=\"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/portfolio\/o-plagio-do-hino-nacional\/\" \/>\n<meta property=\"og:locale\" content=\"pt_BR\" \/>\n<meta property=\"og:type\" content=\"article\" \/>\n<meta property=\"og:title\" content=\"O pl\u00e1gio do Hino Nacional - O Beltrano\" \/>\n<meta property=\"og:description\" content=\"Popularidade, positivismo e provisoriedade: conhe\u00e7a a hist\u00f3ria por tr\u00e1s do mais representativo S\u00edmbolo do Brasil, que levou 149 anos para ganhar car\u00e1ter oficial\" \/>\n<meta property=\"og:url\" content=\"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/portfolio\/o-plagio-do-hino-nacional\/\" \/>\n<meta property=\"og:site_name\" content=\"O Beltrano\" \/>\n<meta property=\"article:publisher\" content=\"https:\/\/www.facebook.com\/jornalobeltrano\/\" \/>\n<meta property=\"article:modified_time\" content=\"2017-09-09T12:12:10+00:00\" \/>\n<meta property=\"og:image\" content=\"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/site\/wp-content\/uploads\/2016\/12\/OBeltrano-HinoNacional2.jpg\" \/>\n\t<meta property=\"og:image:width\" content=\"2718\" \/>\n\t<meta property=\"og:image:height\" content=\"1586\" \/>\n\t<meta property=\"og:image:type\" content=\"image\/jpeg\" \/>\n<meta name=\"twitter:card\" content=\"summary_large_image\" \/>\n<meta name=\"twitter:description\" content=\"Popularidade, positivismo e provisoriedade: conhe\u00e7a a hist\u00f3ria por tr\u00e1s do mais representativo S\u00edmbolo do Brasil, que levou 149 anos para ganhar car\u00e1ter oficial\" \/>\n<meta name=\"twitter:image\" content=\"http:\/\/www.obeltrano.com.br\/site\/wp-content\/uploads\/2016\/12\/OBeltrano-HinoNacional2.jpg\" \/>\n<meta name=\"twitter:label1\" content=\"Est. tempo de leitura\" \/>\n\t<meta name=\"twitter:data1\" content=\"8 minutos\" \/>\n<script type=\"application\/ld+json\" class=\"yoast-schema-graph\">{\"@context\":\"https:\/\/schema.org\",\"@graph\":[{\"@type\":\"WebPage\",\"@id\":\"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/portfolio\/o-plagio-do-hino-nacional\/\",\"url\":\"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/portfolio\/o-plagio-do-hino-nacional\/\",\"name\":\"O pl\u00e1gio do Hino Nacional - O Beltrano\",\"isPartOf\":{\"@id\":\"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/#website\"},\"primaryImageOfPage\":{\"@id\":\"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/portfolio\/o-plagio-do-hino-nacional\/#primaryimage\"},\"image\":{\"@id\":\"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/portfolio\/o-plagio-do-hino-nacional\/#primaryimage\"},\"thumbnailUrl\":\"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/site\/wp-content\/uploads\/2016\/12\/OBeltrano-HinoNacional2.jpg\",\"datePublished\":\"2017-09-06T20:46:23+00:00\",\"dateModified\":\"2017-09-09T12:12:10+00:00\",\"description\":\"Popularidade, positivismo e provisoriedade: conhe\u00e7a a hist\u00f3ria por traz do mais representativo S\u00edmbolo do Brasil, que levou 149 anos para ganhar car\u00e1ter oficial\",\"breadcrumb\":{\"@id\":\"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/portfolio\/o-plagio-do-hino-nacional\/#breadcrumb\"},\"inLanguage\":\"pt-BR\",\"potentialAction\":[{\"@type\":\"ReadAction\",\"target\":[\"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/portfolio\/o-plagio-do-hino-nacional\/\"]}]},{\"@type\":\"ImageObject\",\"inLanguage\":\"pt-BR\",\"@id\":\"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/portfolio\/o-plagio-do-hino-nacional\/#primaryimage\",\"url\":\"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/site\/wp-content\/uploads\/2016\/12\/OBeltrano-HinoNacional2.jpg\",\"contentUrl\":\"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/site\/wp-content\/uploads\/2016\/12\/OBeltrano-HinoNacional2.jpg\",\"width\":2718,\"height\":1586,\"caption\":\"\u201cCoroa\u00e7\u00e3o de D. Pedro I\u201d, quadro de do pintor franc\u00eas Jean-Baptiste Debret, de 1828\"},{\"@type\":\"BreadcrumbList\",\"@id\":\"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/portfolio\/o-plagio-do-hino-nacional\/#breadcrumb\",\"itemListElement\":[{\"@type\":\"ListItem\",\"position\":1,\"name\":\"In\u00edcio\",\"item\":\"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/\"},{\"@type\":\"ListItem\",\"position\":2,\"name\":\"Portfolio\",\"item\":\"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/portfolio\/\"},{\"@type\":\"ListItem\",\"position\":3,\"name\":\"O pl\u00e1gio do Hino Nacional\"}]},{\"@type\":\"WebSite\",\"@id\":\"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/#website\",\"url\":\"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/\",\"name\":\"O Beltrano\",\"description\":\"\",\"publisher\":{\"@id\":\"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/#organization\"},\"potentialAction\":[{\"@type\":\"SearchAction\",\"target\":{\"@type\":\"EntryPoint\",\"urlTemplate\":\"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/?s={search_term_string}\"},\"query-input\":\"required name=search_term_string\"}],\"inLanguage\":\"pt-BR\"},{\"@type\":\"Organization\",\"@id\":\"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/#organization\",\"name\":\"O Beltrano\",\"url\":\"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/\",\"logo\":{\"@type\":\"ImageObject\",\"inLanguage\":\"pt-BR\",\"@id\":\"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/#\/schema\/logo\/image\/\",\"url\":\"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/site\/wp-content\/uploads\/2016\/12\/logo-midia-kit.png\",\"contentUrl\":\"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/site\/wp-content\/uploads\/2016\/12\/logo-midia-kit.png\",\"width\":672,\"height\":198,\"caption\":\"O Beltrano\"},\"image\":{\"@id\":\"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/#\/schema\/logo\/image\/\"},\"sameAs\":[\"https:\/\/www.facebook.com\/jornalobeltrano\/\"]}]}<\/script>\n<!-- \/ Yoast SEO plugin. -->","yoast_head_json":{"title":"O pl\u00e1gio do Hino Nacional - O Beltrano","description":"Popularidade, positivismo e provisoriedade: conhe\u00e7a a hist\u00f3ria por traz do mais representativo S\u00edmbolo do Brasil, que levou 149 anos para ganhar car\u00e1ter oficial","robots":{"index":"index","follow":"follow","max-snippet":"max-snippet:-1","max-image-preview":"max-image-preview:large","max-video-preview":"max-video-preview:-1"},"canonical":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/portfolio\/o-plagio-do-hino-nacional\/","og_locale":"pt_BR","og_type":"article","og_title":"O pl\u00e1gio do Hino Nacional - O Beltrano","og_description":"Popularidade, positivismo e provisoriedade: conhe\u00e7a a hist\u00f3ria por tr\u00e1s do mais representativo S\u00edmbolo do Brasil, que levou 149 anos para ganhar car\u00e1ter oficial","og_url":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/portfolio\/o-plagio-do-hino-nacional\/","og_site_name":"O Beltrano","article_publisher":"https:\/\/www.facebook.com\/jornalobeltrano\/","article_modified_time":"2017-09-09T12:12:10+00:00","og_image":[{"width":2718,"height":1586,"url":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/site\/wp-content\/uploads\/2016\/12\/OBeltrano-HinoNacional2.jpg","type":"image\/jpeg"}],"twitter_card":"summary_large_image","twitter_description":"Popularidade, positivismo e provisoriedade: conhe\u00e7a a hist\u00f3ria por tr\u00e1s do mais representativo S\u00edmbolo do Brasil, que levou 149 anos para ganhar car\u00e1ter oficial","twitter_image":"http:\/\/www.obeltrano.com.br\/site\/wp-content\/uploads\/2016\/12\/OBeltrano-HinoNacional2.jpg","twitter_misc":{"Est. tempo de leitura":"8 minutos"},"schema":{"@context":"https:\/\/schema.org","@graph":[{"@type":"WebPage","@id":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/portfolio\/o-plagio-do-hino-nacional\/","url":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/portfolio\/o-plagio-do-hino-nacional\/","name":"O pl\u00e1gio do Hino Nacional - O Beltrano","isPartOf":{"@id":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/#website"},"primaryImageOfPage":{"@id":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/portfolio\/o-plagio-do-hino-nacional\/#primaryimage"},"image":{"@id":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/portfolio\/o-plagio-do-hino-nacional\/#primaryimage"},"thumbnailUrl":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/site\/wp-content\/uploads\/2016\/12\/OBeltrano-HinoNacional2.jpg","datePublished":"2017-09-06T20:46:23+00:00","dateModified":"2017-09-09T12:12:10+00:00","description":"Popularidade, positivismo e provisoriedade: conhe\u00e7a a hist\u00f3ria por traz do mais representativo S\u00edmbolo do Brasil, que levou 149 anos para ganhar car\u00e1ter oficial","breadcrumb":{"@id":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/portfolio\/o-plagio-do-hino-nacional\/#breadcrumb"},"inLanguage":"pt-BR","potentialAction":[{"@type":"ReadAction","target":["https:\/\/www.obeltrano.com.br\/portfolio\/o-plagio-do-hino-nacional\/"]}]},{"@type":"ImageObject","inLanguage":"pt-BR","@id":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/portfolio\/o-plagio-do-hino-nacional\/#primaryimage","url":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/site\/wp-content\/uploads\/2016\/12\/OBeltrano-HinoNacional2.jpg","contentUrl":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/site\/wp-content\/uploads\/2016\/12\/OBeltrano-HinoNacional2.jpg","width":2718,"height":1586,"caption":"\u201cCoroa\u00e7\u00e3o de D. Pedro I\u201d, quadro de do pintor franc\u00eas Jean-Baptiste Debret, de 1828"},{"@type":"BreadcrumbList","@id":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/portfolio\/o-plagio-do-hino-nacional\/#breadcrumb","itemListElement":[{"@type":"ListItem","position":1,"name":"In\u00edcio","item":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/"},{"@type":"ListItem","position":2,"name":"Portfolio","item":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/portfolio\/"},{"@type":"ListItem","position":3,"name":"O pl\u00e1gio do Hino Nacional"}]},{"@type":"WebSite","@id":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/#website","url":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/","name":"O Beltrano","description":"","publisher":{"@id":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/#organization"},"potentialAction":[{"@type":"SearchAction","target":{"@type":"EntryPoint","urlTemplate":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/?s={search_term_string}"},"query-input":"required name=search_term_string"}],"inLanguage":"pt-BR"},{"@type":"Organization","@id":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/#organization","name":"O Beltrano","url":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/","logo":{"@type":"ImageObject","inLanguage":"pt-BR","@id":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/#\/schema\/logo\/image\/","url":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/site\/wp-content\/uploads\/2016\/12\/logo-midia-kit.png","contentUrl":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/site\/wp-content\/uploads\/2016\/12\/logo-midia-kit.png","width":672,"height":198,"caption":"O Beltrano"},"image":{"@id":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/#\/schema\/logo\/image\/"},"sameAs":["https:\/\/www.facebook.com\/jornalobeltrano\/"]}]}},"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/portfolio\/61047"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/portfolio"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/portfolio"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=61047"}],"version-history":[{"count":4,"href":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/portfolio\/61047\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":61074,"href":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/portfolio\/61047\/revisions\/61074"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/61045"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=61047"}],"wp:term":[{"taxonomy":"portfolio_category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/portfolio_category?post=61047"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}